quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Ata 01/10 - reunião 20/01/2010


Ata 01/10 - reunião 20/01/2010

Aos vinte dias do mês de janeiro do ano de 2010, reuniram-se no Laboratório de História (LAHIS), do Centro Universitário Franciscano, os integrantes do Grupo de Estudo: Memória e Patrimônio: Casos e Descasos. Neste encontro foi discutido o livro “O que é patrimônio?”, de LEMOS, Carlos A. C. (São Paulo, SP: Brasiliense, 2000). Primeiramente a professora orientadora Roselâine Casanova Corrêa, indagou sobre a possibilidade de era fazer um link do livro mencionado com a museologia; Segundo os componentes do grupo, a resposta foi afirmativa, por meio das lembranças de lugares onde passam, dos ecomuseus, do patrimônio; assuntos estudados tanto no livro, como na disciplina de Museologia e Ensino no I/2009.
Então o livro foi discutido por capítulos, onde foram expostos os principais itens neles contidos: Não deixar o objeto isolado, mantê-lo no contexto; A divisão dos três elementos de Valine-Bohan: 1) a natureza; 2) o saber e 3) o saber lidar com a natureza; O patrimônio está integrado ao meio ambiente, portanto preservando um, está-se preservando o outro; Relação entre o meio ambiente, artefato e o homem; O objeto para ter seu real significado tem que estar inserido no seu habitat natural; Transformações do meio onde nós mesmos vivemos, agregados a nossa memória, lembram de toda as modificações que ocorreram ao longo do tempo; Relação entre Memória Sonho (contexto que leva a lembrança) e Memória trabalho (objeto que trás a lembrança); Não há identidade do público com o patrimônio, por isso, por as depredações das cidades. É necessária a conscientização e essa começa a ser produzida desde a infânica, nas escolas e cabe aos educadores começar isto; O que é preservar? RESGUARDAR. O que nós preservaríamos? Fotos, objetos, livros, cadernos; Conciliar o patrimônio com o seu contexto; “Preservar o saber BRASILEIRO”; Preservar depoimentos, sons e imagens; trouxemos a memória o Museu das Comunicações em Porto Alegre; a importância da História oral; Não existe um bem comum, cada um preserva o que acha melhor para si; Mário de Andrade: engloba tudo isso no patrimônio artístico nacional, Rodrigo de Andrade divide o Patrimônio Artístico do Histórico Nacional; Como preservar? Primeiramente a conscientização; Existem grupos que preservam, mas são ações isoladas; Revitalização; Dificuldade de reconstruir, quando as construções estão arruinadas; Importância da preservação; Dificuldade de convencer as comunidades da importância do Tombamento de bens culturais móveis pelo IPHAE ou IPHAN.
A partir da leitura e discussão da obra já mencionada, é possível perceber o todo (macro) do que é patrimônio, a partir da parte (micro), ampliando assim o olhar sobre o patrimônio. Nós, enquanto acadêmicos do Curso de História, desde os Estágios Curriculares Supervisionados (ECS) devemos instigar os educandos a preservar e tentar a conscientização que é necessária ao exercício da preservação.

Acadêmicos presentes:
ANE CAROLINE SILVEIRA DE OLIVEIRA;
ANGÉLICA MEDIANEIRA ROSO ROSTAND;
DAIANE SILVEIRA ROSSI;
DANIELA SILVEIRA;
FELIPE BENCHIMOL;
GLÁUCIA DA ROSA DO AMARAL;
TAMIRIS CARVALHO.

Mediadora:
Prof. Roselâine Casanova Corrêa.

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