terça-feira, 27 de abril de 2010

Chá das cinco com a Baronesa


Esta semana marceneiros, restauradores e os responsáveis pel limpeza davam os últimos retoques no Museu da Baronesa, em Pelotas. A casa e todo o acervo passaram por uma repaginação, que faz parte de um projeto de restauração que todo o Parque da Baronesa irá passar em breve, em virtude do PAC das Cidades Históricas.
O museu se enfeitou. Paredes foram pintadas, retoques dados nos forros e pisos renovados. Além disso as peças do acervo passaram por uma limpeza geral. Tudo isso para o dia de hoje, data em que o Museu da Baronesa completa 28 anos. E para celebrar o aniversário, abre suas em portas a partir das 14h, depois de trinta dias de preparação.
A entrada é franca e para quem nunca visitou a casa, poderá, através do acervo, conhecer melhor objetos e símbolos do período aristocrático. Além de conhecer melhor a cultura de nossa cidade, a visita possibilita estabelecer um elo entre o passado e os dias de hoje. Estou postando algumas fotos que fiz ontem, durante os últimos preparativos. Para quem estava indeciso com o melhor programa para essa ensolarada tarde de domingo, aí está a minha dica.
Abaixo, um pouco da história do Museu da Baronesa.
* O casarão foi adquirido pelo Coronel Aníbal Antunes Maciel em 10 de junho de 1863, que o doou a seu filho Aníbal Antunes Maciel, por ocasião de seu casamento, em agosto de 1864, com a jovem Amélia Hartley de Brito, carioca de nascimento e de descendência inglesa.
O CASAL tornou-se conhecido pela generosidade e grande espírito humanitário com que tratava as pessoas carentes e necessitadas, contemplando-as com gêneros alimentícios e donativos.
A presença humana e respeitável da família Antunes Maciel ganhou notoriedade pela alforria concedida a seus escravos em 1884, muito antes da Lei Áurea, fato que o fez ser agraciado com o título de BARÃO DE TRÊS SERROS, por decreto do Imperador Dom Pedro II.
Com a morte do Barão em 1887, e a posterior transferência da Baronesa para o Rio de Janeiro em 1889, o solar continou a ser habitado por uma de suas filhas, Dona Amélia Anibal Hartley Antunes Maciel, chamada carinhosamente de “Sinhá Amelinha”, que tornou-se conhecida da comunidade pelotense por sua grande bondade e espírito filantrópico.
A incrível personalidade desta grande dama tornou conhecida a chácara dos barões como “o Solar da Baronesa”, tombado pelo Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural, em 04 de junho de 1985.
                                                                          * Fonte. Página do Gaúcho.
 Serviço:
Oque?
Aniversário do Museu da Baronesa.
Quando?
Domingo (25)  das 14h às 18h
Como?
Visitação com entrada franca
Onde?
Av. Domingos de Almeida, 1146
Pelotas/RS

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Lançamento de Livro!!


Prezados Amigos

Venho através deste comunicar a todos o lançamento do Livro "Santo Amaro do Sul:
Arqueologia e Educação Patrimonial", publicado pela Editora da UNISC, 2010.

O lançamento será realizado na 1ª Feira do livro do município de General Câmara,
no distrito de Santo Amaro.

Também serão lançados os DVD's "Entre Casas e Escamas: Patrimônio Cultural da
Vila de Santo Amaro" (UFSM, 2008) e "Resgate de Memórias: Educação Patrimonial
em Santo Amaro do Sul"(UFSM, 2010).

Abraço a todos

Aguardamos a presença

--
Prof. Dr. André Luis R. Soares
Coordenador NEP-UFSM

acesse nosso site:

www.ufsm.br/nep

www.ufsm.br/memorialjapao

sábado, 24 de abril de 2010

Ata 03/10 – Reunião 20/03/2010
(Montagem: acadêmica e bolsista Daiane Rossi)
Aos vinte dias do mês de abril do ano de dois mil e dez, se reuniram na Sala 806, prédio 17, do conjunto III do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), os integrantes do Grupo de Estudo: “Memória e Patrimônio: Casos e Descasos”, do Curso de História. Neste encontro foram debatidas, através de uma exposição dialogada por meios multimídia, as Cartas de Preservação do Patrimônio, constantes na obra “Metodologia aplicada em museus” (SANTOS, 2000). Primeiramente a acadêmica Ane Caroline apresentou a Carta de Atenas (1931), aprovada no 4º. Congresso Internacional de Arquitetura Moderna – CIAM – realizado em Atenas, na Grécia. De maneira abrangente, a acadêmica efetuou uma explanação dos processos de tombamento e, atualizando a questão em âmbito nacional, na década de 1930, abordaram-se os tombamentos, sendo os primeiros bens tombados no Brasil, a núcleo histórico da cidade de Ouro Preto (MG) e as ruínas das Missões Jesuíticas (RS), estando estes adequados a Carta supracitada. Como reafirmação desta primeira carta, o acadêmico Renato relatou a respeito da Carta de Veneza (1964), resultado do II Congresso Internacional de Arquitetos e de Técnicos em Monumentos Históricos, ressaltando que a restauração de monumentos históricos não deve ser feita antes de um estudo e acompanhamento de historiadores, restauradores, arquitetos e museólogos acerca do contexto, bem como não pode haver substituição de peças nos locais tombados. Sua colega de apresentação - Ivone de Freitas Feltrin - não esteve presente à reunião. Daniela apresentou a Carta de Florença (1982) elaborada pelo Comitê Internacional de Jardins Históricos. Os Jardins Históricos são considerados “Museus Vivos”, entendido como monumento relativo à natureza e ao homem. Como tal, os elementos contidos nele possuem uma ação documental e política museal de conservação, preservação, inventário, registro, restauro e constituição deste acervo, a céu aberto. Para isto, há o envolvimento de botânicos, historiadores e pesquisadores. No Brasil, foram tombados os jardins do Museu Imperial de Petrópolis (RJ). Daiane e Tamiris falaram sobre a Carta de Petrópolis (1987), gerada no 1º Seminário Brasileiro para Preservação e Revitalização de Centros Históricos. Tal carta relata os Sítios Históricos Urbanos (SHU), sendo privilegiadas as paisagens naturais e construídas e a vivência dos habitantes, em um espaço de valores produzidos no passado e no presente com todos estes elementos em constante transformação. Para que haja sua preservação é preciso que exista uma parceria entre comunidade e políticas públicas, além do sentimento de preservação e pertencimento (grifo nosso) da população. Neste caso, cita-se como exemplos os ecomuseus, em especial o Ecomuseu do Maranguape (CE). Denise expôs sobre a Carta de Cabo Frio (1989), elaborada no encontro do Comitê brasileiro do ICOMOS (Conselho Internacional de Monumentos e Sítios), o Seminário Interamericano de Monumentos e Sítios Históricos, na cidade de Cabo Frio (RJ). Esta carta objetivava rever a História Americana, reconhecendo o papel das populações do continente, sobretudo àquelas existentes anteriormente à chegada dos europeus: os povos pré-colombianos, indígenas, aborígenes ou autóctones. Novos encontros de cultura deverão ser direcionados no sentido de respeito aos contextos patrimoniais locais.  A professora-orientadora Roselâine Casanova Corrêa, mencionou a Carta de Rio Grande - RS (2002), realizada na cidade de Rio Grande, durante o 8º Fórum Estadual de Museus, sob o tema “Museus e globalização”, também uma comemoração aos 30 anos da Mesa Redonda de Santiago do Chile. Na ocasião a professora mencionada esteve presente e a carta propôs a consulta à população para definir seus bens culturais móveis ou imóveis. O processo de preservação é complexo, por isso é necessário apropriar-se de métodos específicos e de novas técnicas disponíveis. Para o êxito de uma política de preservação é necessário o engajamento da comunidade. Acresenta-se que a Carta de Santiago do Chile não foi apresentada, pois as acadêmicas responsáveis não estivem presentes à reunião (Angélica e Juliana), sendo que a integrante do grupo de estudos Angélica Medianeira Roso, justificou sua ausência; a Carta de Brasília, de responsabilidade da aluna Gláucia não foi apresentada, pois a mesma não esteve presente. Por fim, foi proposto pela orientadora - professora Roselâine Casanova Corrêa – e aceito pelos presentes à reunião, que os integrantes do grupo de estudos “Patrimônio e Memória: casos de descasos” apresentarão trabalhos no X Encontro Estadual de História – ANPUH – RS, referente ao que está sendo tratado no grupo, que se reune mensalmente, desde 12/2009. Ficou como sugestões os seguintes temas para o XEEH: Denise e Tamiris – Praça das Merçês (São Sepé, RS); Ane e Angélica - Theatro Treze de Maio (Santa Maria, RS); Renato, Felipe e Daniela - Praça Internacional (Santana do Livramento, RS) ; Daiane - Casa de Memória Edmundo Cardoso (CMEC – Santa Maria, RS). Ficou marcada a próxima reunião do grupo para 12 de Maio de 2010, às 16h30, na sala 718, prédio 17, Conjunto III.
Bibliografia trabalhada:
SANTOS, Fausto Henrique dos. Metodologia aplicada a museus. São Paulo, SP: Mackenzie, 2000.
Acadêmicos presentes:
1. Ane Caroline Silveira
2. Daiane Silveira Rossi
3. Daniela Silveira
4. Denise Schimitt
5. Renato Cruz
6. Tamiris Carvalho
Mediadora:
Professora Orientadora do Grupo de Estudos: Roselâine Casanova Corrêa (Curso de História - UNIFRA).
Barcos de Cabo Frio - Artista pastico Wagener Bottaro




quinta-feira, 22 de abril de 2010

Ata 02/10 - Reunião 23/03/2010

ATA 02/10 – REUNIÃO 23/03/2010

Aos vinte e três dias do mês de março do ano de 2010, reuniram-se no Laboratório de História (LAHIS), do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), os integrantes do Grupo de Estudo: “Memória e Patrimônio: Casos e Descasos”, do Curso de História. Neste encontro foram expostas as últimas notícias no campo da museologia e apresentadas às resenhas sobre os livros pré-definidos na última reunião (20/01/2010). Exposição da resenha sobre o livro “Invenção do Patrimônio” (IPHAN, 1995), pelas acadêmicas Daiane, Denise e Tamiris, que explanaram acerca dos aspectos gerais do livro. Principais aspectos ressaltados: a política museal proposta por Mário de Andrade e o pansensualismo; nova concepção de Estado, agregando o construtivismo; avanço da arquitetura, com Oscar Niemayer. Exposição da resenha sobre o livro “Apontamentos sobre a história da arquitetura de Santa Maria” (FOLETTO, 2008), pelos acadêmicos Daniela e Renato. Exposição dos temas mencionados no livro a partir dos conceitos e abordagens da arquitetura; assim, privilegiam-se as edificações de Santa Maria, ressaltando como as mesmas foram construídas, quais as as tendências arquitetônicas de cada período. A partir disso, a urbanização e a expansão do núcleo urbano de Santa Maria e as contribuições dos imigrantes alemães, italianos, poloneses e sírio-libaneses para a arquitetura da cidade. Influências do restante do país e da Europa – barroco, neoclássico, gótico, greco-romano, Art Déco e modernista. Tais tendências também são constantes nos prédios públicos: escolas, hospitais, prefeitura, Câmara de Vereadores e casas de comércio, dentre outros.  Como a obra apresenta imagens do espaço urbano de Santa Maria - sobretudo as edificações que apresentam as tendências mencionadas - auxiliam na compreensão efetiva do texto. A autora Vani Foletto (2008) destaca com maior ênfase as edificações em estilo eclético, as construções e evoluções das calçadas, praças, disposição dos prédios, sobretudo aqueles ao largo da Avenida Rio Branco.  Exposição da resenha sobre o livro “Coletânea de leis e sobre preservação do Patrimônio” (RABELLO,2006), pelas acadêmicas Angélica, Ane Caroline e Juliana, que versa sobre temas como as leis de patrimônio que, embora esteja sancionado, o órgão competente – o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) - não possui equipe suficiente para a fiscalização dos bens culturais do patrimônio, ainda que esteja previsto a detenção para quem destrói, conforme o código penal. Bens móveis e imóveis para serem preservados devem ser de interesse da coletividade. Na teoria as leis abrangem todos os tipos de preservação, porém as mesmas não são cumpridas. Atualmente tem-se procurado dar maior ênfase à preservação do patrimônio, nem sempre com êxito. “È preciso que as pessoas se sintam responsável pelo patrimônio para que seja possível preservar – disse a acadêmica Ane. A obra “O que é patrimônio”, de LEMOS, 2000, apresentado pela acadêmica Ivone, salienta que o patrimônio histórico está vulnerável a alterações, e, portanto, frisa a importância da preservação de bens culturais móveis e imóveis. A autora deixa também as indagações: Por que preservar? O que é a preservação? A quem interessa preservar?
Acadêmicos presentes:
ANE CAROLINE SILVEIRA DE OLIVEIRA;
ANGÉLICA MEDIANEIRA ROSO ROSTAND;
DAIANE SILVEIRA ROSSI;
DANIELA SILVEIRA;
DENISE SCHIMITT
GLÁUCIA DA ROSA DO AMARAL;
IVONE FELTRIN;
JULIANA MÂNFIO;
RENATO CRUZ;
TAMIRIS CARVALHO.

Mediadora:
Profª. Orientadora do Grupo de Estudos: Roselâine Casanova Corrêa (Curso de História (UNIFRA).

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Museu aberto em homenagem à Charles Chaplin


Trinta anos depois da morte do ator mais conhecido do cinema mudo, um novo local dedicado ao artista será inaugurado em 2012

O distintivo andar de Carlitos, o personagem mais célebre de Charlie Chaplin, sua cartola e seu inconfundível bigode, assim como sua característica expressividade ressaltada pelos limites técnicos do cinema dos anos 20, levaram o ator e cineasta ao máximo da fama.
Graças ao seu humor universal, Chaplin (1889-1977), que subiu em um palco pela primeira vez aos cinco anos de idade, se tornou uma das primeiras estrelas do mundo do espetáculo em todo o mundo. Após ganhar três prêmios Oscar – um deles pelo conjunto de sua obra, em 1972 –,Chaplin decidiu deixar os Estados Unidos com 64 anos, em 1953, vítima da ‘caça às bruxas’ do governo americano por sua suposta simpatia ao comunismo, e se instalou na Suíça.

Ali, com sua família, criou os oito filhos de seu último casamento e viveu até o dia do Natal de 1977, numa terceira idade que não teve a habitual calma dos aposentados.

“Estava sempre ativo”, lembram seus filhos, que impulsionaram a criação do museu em homenagem a seu pai em sua residência suíça, no povoado de Corsier-sur-Vevey, onde continuou fazendo filmes e compôs trilhas sonoras para as reedições de seus filmes mudos, além de escrever sua autobiografia.

Nesse refúgio, uma mansão do século 19, cuja reforma para transformá-la no museu começa em junho, o comediante encontrou um reduto inspirador com uma bela vista do Lago Leman e dos Alpes franceses.

– É de uma das mais belas paisagens da Riviera Suíça – diz o arquiteto do projeto, Philippe Meylan.
O entorno ajudará a cumprir o objetivo do futuro centro: lembrar o homem, seu trabalho e seu vínculo humanista com o que estava a sua volta, segundo os criadores do museu.

foto: Mansão que vai virar museu
Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/ 

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Museu da Baronesa reabre dia 24 de abril!



2010 04 16baronesa ra 266x200 Museu da Baronesa reabre ao público dia 24O Museu Municipal Parque da Baronesa (PELOTAS, RS) reabrirá ao público no dia 24 de abril, às 14h, com seu espaço interno renovado. A manutenção foi iniciada no mês passado, promovendo a limpeza dos tetos, troca de forros, arremates, rodapés e pisos apodrecidos pela umidade, pintura de paredes, conserto de janelas e troca de vidros quebrados. O trabalho foi focado no interior do prédio e procurou solucionar os problemas mais urgentes, revitalizando o espaço de visitação. No dia 25 de abril, o Museu da Baronesa completa 28 anos de atividade.A exposição de longa duração permanece a mesma, com a representação do modo de vida das famílias pelotenses, entre o final do século XIX e inicio do século XX, que acontece através do acervo da instituição, composto por  mobiliário, vestuário, objetos pessoais e de decoração, documentos e fotografias.Para a 8ª Semana Nacional de Museus, que acontece de 17 a 23 de maio, está programada uma exposição de curta duração, com objetivo de divulgar o Projeto de Restauração de Peças do Acervo do Museu da Baronesa, cuja primeira etapa contemplou o restauro, higienização e armazenamento de 63 leques da Coleção Adail Bento Costa.O Projeto, aprovado pela lei Rouanet, foi proposto pela empresa Restauratus Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis Ltda e está sendo patrocinado pelo BRDE e Eletrosul. Segundo Annelise Montone, diretora da instituição, nas próximas semanas será divulgada a programação alusiva à Semana dos Museus.
Fonte: pelotas.com; http://www.ecult.com.br/o-que-ler/museu-da-baronesa-reabre-ao-publico-dia-24/3684
Fotógrafo: Rafael Amaral

segunda-feira, 12 de abril de 2010

MARGS apresenta primeira grande retrospectiva de Pedro Weingärtner - pinturas do artista em cartaz de 12 de abril a 13 de junho

O Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS) recebe, a partir do dia 12 de abril, às 18h, a primeira grande retrospectiva de Pedro Weingärtner. A exposição Pedro Weingärtner – 1853-1929 – Um artista entre o Velho e o Novo Mundo chega à capital gaúcha somente com pinturas e poderá ser vista até 13 de junho. Cerca de 90 obras serão expostas nas Pinacotecas do Museu. Depois de Porto Alegre, a mostra, que foi apresentada entre junho e agosto de 2009 na Pinacoteca do Estado de São Paulo, vai para o Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro.

A exposição será dividida em três grupos que destacam o trabalho do artista. As obras produzidas durante o período em que o pintor viveu na Europa retratam a juventude romana e cenas campestres europeias. O cenário gaúcho mostra o homem em contato com a terra, com os animais e no comércio. As cenas de festas e bailes mostram as confraternizações realizadas, principalmente, entre os imigrantes alemães.
Com curadoria de Ruth Sprung Tarasantchi, crítica de arte e pesquisadora, a retrospectiva é resultado da parceria entre o Museu de Arte do Rio Grande do Sul, a Pinacoteca do Estado de São Paulo e o Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro. Segundo Ruth, a exposição deverá oferecer uma oportunidade inédita de contato com as delicadas jóias da pintura de Weingärtner.
Desde o início envolvido com o projeto, o diretor Cézar Prestes está entusiasmado com a possibilidade de proporcionar o acesso do público às obras de um dos mais destacados artistas brasileiros da pintura de gênero do século 19: “Teremos na mostra cinco trabalhos de grande representatividade na obra de Weingärtner, o que nos dá muito orgulho”.
As obras pertencem aos acervos do Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Museu Nacional de Belas Artes/RJ, Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Pinacoteca APLUB de Arte Rio-grandense, além de colecionadores particulares de todo o Brasil e da Pinacoteca de São Paulo.

Sobre o artista
Pedro Weingärtner, pintor gaúcho nascido em Porto Alegre/RS, em 1853, era descendente de imigrantes alemães e passou grande parte da sua vida entre o Velho e o Novo Mundo, realizando uma obra admirável. Morou na Alemanha, nas cidades de Berlim, Munique e Hamburgo e, depois, se mudou para Paris, onde foi aluno de importantes mestres acadêmicos da época. Em Roma, como bolsista do governo brasileiro, concluiu os estudos e consolidou sua formação clássico-romântica, claramente expressa em sua pintura. Weingärtner é considerado um dos pintores mais representativos do Rio Grande do Sul, no final do século 19. Alguns de seus quadros possuem grande valor documental, porque representam paisagens e costumes regionais.

Museu de Arte do Rio Grande do Sul

Praça da Alfândega, s/n, Centro, Porto Alegre/RS, F (51) 3227-2311

Terça-feira a domingo, 10h às 19h, entrada franca

www.margs.rs.gov.br



Era Virtual Museus

Neste link é possível fazer uma visita virtual a diversos museus brasileiros, tais como: Museu de Artes e Ofício, Memorial Tancredo Neves, Museu do homem do Nordeste, dentre outros.
No decorrer da "visita" ainda há a possibilidade de se ouvir um pouco da história do museu e do acervo que está sendo visualizado.

Vale a pena conferir!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Museu Imperial completa 70 anos!


Museu Imperial de Petrópolis completa 70 anos

Parte do acervo será disponibilizado pela internet.
O Museu Imperial de Petrópolis, um dos mais famosos do estado do Rio, completa 70 anos de fundação, nesta segunda-feira (29). Entre as novidades da festa está a disponibilização de parte do acervo em seu site, na internet.

A antiga casa de veraneio de Dom Pedro II, construída em 1862, virou museu há sete décadas e guarda parte da história do Brasil, como a coroa imperial de ouro, pérola e brilhantes e a pena usada pela princesa Isabel para assinar a Lei Áurea. São oito mil peças no acervo.

No setor de arquivos, estão relíquias e documentos do passado que servem ao futuro. Diários de viagem do imperador e partituras de Carlos Gomes são documentos que agora podem ser compartilhados com o internauta.

Tudo isto faz parte do museu que ainda dá ao visitante um espetáculo som e luz que começa com um passeio pelo jardim e termina com a projeção de cenas da rotina do palácio na cortina d' água.

Fonte: www,globo.com